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Ceia do Senhor – Missa do Crisma


“Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo”.


Juntamente com o Batismo e a Eucaristia, o Sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos “sacramentos da iniciação cristã”, cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é preciso explicar aos fiéis que a recepção desse sacramento é necessária à consumação da graça batismal.


Com efeito pelo Sacramento da Confirmação, os fiéis são vinculados perfeitamente à Igreja, enriquecidos de força especial do Espírito Santo e, assim, mais estritamente determinados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e defender tanto por palavras como por obras.


Podemos observar irmãos nas Sagradas Escrituras que no Antigo Testamento os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria sobre o Messias esperado em vista de sua missão salvífica. A descida do Espírito Santo sobre Jesus por ocasião de seu Batismo por João Batista foi o sinal de que era Ele quem devia vir, que ele era o Messias, o Filho de Deus.


Vejamos irmãos, até Jesus Cristo recebeu a confirmação do Espírito Santo para fortalecê-Lo aqui na terra para sua missão salvífica. Anunciar, ser testemunha do Deus altíssimo precisamos nos abrir à graça da Efusão do Espírito Santo. Portanto, a plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico.


Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, acrescentou-se a imposição das mãos uma unção com óleo perfumado (crisma). Esta unção ilustra o nome de “cristão, que significa “ungido” e que deriva a sua origem do próprio nome de Cristo, ele que “Deus ungiu com o Espirito Santo”.


No rito desse Sacramento, convém considerar o sinal da unção e àquilo que a unção designa e imprime: o selo espiritual. A unção, no simbolismo bíblico e antigo, é rica de significados: o óleo é sinal de abundância e de alegria, ele purifica e torna ágil, é sinal de cura, pois ameniza as contusões e as feridas, e faz irradiar beleza, saúde e força.


Sendo assim, irmãos, a Ceia do Senhor trata-se do banquete que o Senhor fez com seus discípulos na véspera de sua Paixão, e da antecipação da ceia das bodas do Cordeiro na Jerusalém Celeste. Com a fração do pão, esse rito próprio da refeição judaica, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão com o presidente da mesa, sobretudo por ocasião da Última Ceia.


É por esse gesto que os discípulos o reconheceram após a ressurreição, com essa expressão que os primeiros cristãos designaram suas assembleias eucarísticas. Com isso, querem dizer que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e já não formam senão um só corpo nele.


Por Peterson Maximiano de Souza

Foto: divulgação

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