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Domingo da Páscoa – Ressurreição do Senhor




“Por que procurais entre os mortos Aquele que vive? Ele não está aqui; ressuscitou”.


O primeiro dia da semana, colocado em relação com o primeiro dia da criação, simboliza que, com a ressurreição de Jesus Cristo, começa a criação definitiva. As mulheres se dirigem ao sepulcro com a preocupação de não encontrar alguém que lhes tire a pedra. Embora amassem a Jesus, ainda não criam em sua ressurreição.


Encontram a pedra removida e dentro do sepulcro um anjo que lhes anuncia a ressurreição de Jesus e lhes dá uma instrução: que os apóstolos abandonem Jerusalém e os ideais do judaísmo para começarem a missão universal a partir da Galileia, onde Jesus começou a sua e os chamou ao seguimento.


Com o medo e o silêncio das mulheres, não dá para pôr como acabado o Evangelho para que os crentes de todos os tempos, conhecendo o testemunho das primeiras comunidades, o façam nosso, recriando-o a partir de nossa situação concreta e com a força do Espírito de Jesus ressuscitado. A ressurreição de Jesus não é o final de uma obra, mas o começa da aventura cristã.


No quadro dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento com que se depara é o sepulcro vazio. Ele não constitui em si uma prova direta. A ausência do corpo de Cristo no túmulo poderia explicar-se de outra forma. Apesar disso, o sepulcro vazio constitui para todos um sinal essencial. Sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do próprio fato da Ressurreição.


Este é o caso das santas mulheres, em primeiro lugar, em seguida de Pedro. O discípulo que Jesus amava afirma que, ao entrar no túmulo vazio e ao descobrir “os panos de linho no chão” “viu e creu”. Isto supõe que ele tenha constatado, pelo estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser obra humana e que Jesus não havia simplesmente retomado a vida terrestre, como tinha sido o caso de Lázaro.


Diante desses testemunhos é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico. Os fatos mostram que a fé dos discípulos foi submetia à prova radical da paixão e morte na cruz de seu Mestre, anunciada antecipadamente por Ele.

“ALEGRIA, IRMÃOS NÓS HOJE CANTAMOS, O SENHOR RESSURGIU”

Por Peterson Maximiano de Souza

Foto: Central de Comunicação RP

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