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“Que a Ceia de Natal seja a confraternização da família que se modela no exemplo da Sagrada Família”



“Mas quando veio a plenitude dos tempos Deus enviou Seu Filho, que nasceu de uma mulher...”


Quando Lucas se esforça por narrar uma origem nada comum para o grande personagem de sua obra, Jesus, mas não se detém no fictício e no extraordinário, exatamente o contrário: em primeiro lugar para ele é muito importante estabelecer coordenadas histórico temporais: já havia dito que se tratava do tempo do Rei Herodes e o que agora sucedeu aos seis meses de concepção de Isabel; e uma coordenada espacial: Nazaré, não o lugar mais importante para o judaísmo centralizador de Jerusalém e sim o absolutamente contrário e distinto centro: a periferia.


Importante tomar conhecimento desse relato de Lucas porque nossa doutrina sempre foi contestada por muitos, principalmente nessa preparação para o Natal. Temos que ter um conhecimento dos fatos ocorridos na Sagrada Escritura e ter a certeza de que Jesus nasceu da Virgem Maria para trazer para a humanidade a salvação.


Gostaria de trazer aqui uma fala do Pregador da Casa Pontifícia, o frade capuchinho Cardeal Raniero Cantalamessa que frisou a importância do Natal na Igreja e de termos um olhar para o Natal em família imitando a Virgem Maria:


“Vamos imitá-la reservando para nós alguns momentos de verdadeiro recolhimento para fazer nascer Jesus em nossos corações. A melhor resposta à tentativa da cultura secularizada de eliminar o Natal da sociedade é internalizá-lo e trazê-lo de volta a sua essência. ”


Por isso temos que atender ao apelo do Cardeal Raniero, toda família cristã precisa celebrar com júbilo o Natal do nosso divino Redentor e Salvador. Naquela criança pobre, humilde, desprovida de toda honra e glorias humanas, estava o Rei do Universo, o Senhor do Senhores. O Natal de Jesus é uma grande festa de cada família, pois naquele nascimento divino se formava a Sagrada Família de Nazaré.


É diante do Presépio que a família deve rezar o terço, cada mistério de Jesus desde o Anúncio até a consumação da glória. Que cada presente dado aos filhos seja a expressão da alegria do nascimento do nosso Redentor. Que a Ceia de Natal seja a confraternização da família que se modela no exemplo da Sagrada Família. Que o desejo de um “Feliz Natal” seja também um compromisso de amar a cada pessoa da família.


Enfim, que a celebração do Natal em cada lar seja o advento Daquele que é o Príncipe da Paz e que vem trazer a paz à família neste mundo de aflições e tribulações.

Um Feliz Natal a todas as famílias!


Por Peterson Maximiano de Souza

Foto: Ed Alves

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