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Solenidade de Nossa Senhora Imaculada Conceição


Neste mês, convido a todos a celebrarmos a Solenidade mais preciosa da Igreja, a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, a rainha de todos os Santos, a Mãe de Deus.


A Imaculada Conceição é, segundo o dogma católico, a concepção da Virgem Maria sem mancha (em latim, macula) do pecado original. A Imaculada Conceição foi solenemente definida como festa universal em 28 de fevereiro de 1476 pelo Papa Sisto IV e também como dogma pelo Papa Pio IX em sua bula Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro de 1854. O dogma é apoiado pela afirmação da visita do Anjo Gabriel, no momento da Anunciação, saúda-a como “cheia de graça”.


Ao longo dos séculos, a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus, tinha sido redimida desde a sua conceição. É o que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX: “Por uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservada intacta de toda a mancha do pecado original no primeiro instante da sua conceição”. Catecismo da Igreja Católica (490 e 491).


A Virgem Maria foi preservada por Deus, desde o primeiro instante de sua existência, porque ela estava cheia de graça divina. A Virgem Maria viveu uma vida completamente livre de pecado para poder gerar seu Filho Jesus, que se tornou encarnado no ventre da escolhida por Deus (Gênesis 3,15).


Deus quis preparar ao seu Filho uma digna habitação. No seu projeto de redenção da humanidade, manteve a Mãe de Deus, cheia de graça, ainda no ventre materno. Assim, toda a obra veio da gratuidade de Deus misericordioso. Foi Deus que concedeu a essa mulher participar desse projeto de vida. Permitiu que Jesus Cristo nascesse de pais pecadores, mas, por preservação divina, permanecesse incontaminada. Maria, então, foi concebida sem a mancha do orgulho e do desamor. Em vista disso, a Imaculada Conceição foi a primeira a receber a bênção de Deus, por mérito do seu Filho e que se manifestou na morte e na Ressurreição de Cristo para redenção da humanidade que crê e segue seus ensinamentos.


Maria foi concebida imaculadamente como parte de seu ser “cheia de graça” e assim “redimida desde a sua conceição” por “uma graça e favor singular de Deus onipotente e em previsão dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano”. O Catecismo afirma:


492. Este esplendor de uma “santidade de todo singular”, com que foi “enriquecida desde o primeiro instante da sua conceição”, vem-lhe totalmente de Cristo: foi “remida de um modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho”. Mais que toda e qualquer outra pessoa criada, o Pai a “encheu de toda a espécie de bênçãos espirituais, nos céus, em Cristo” (Ef 1, 3). “N’Ele a escolheu antes da criação do mundo, para ser, na caridade, santa e irrepreensível na sua presença” (Ef 1, 4).


508. Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu Filho. “Cheia de graça”, ela é “o mais excelso fruto da Redenção”. Desde o primeiro instante da sua concepção, ela foi totalmente preservada imune da mancha do pecado original e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo da vida.


Meus irmãos, por isso que precisamos buscar nesta vida ter mais intimidade com Deus, ter uma amizade sincera, honesta, pois mesmo aqui no mundo, Deus nos purifica e nos prepara em santidade, e quando morrermos, que seja na sua amizade, mas ainda mesmo sem merecer, imperfeitos como somos, somos purificados pelo seu amor. Ele nos purificará no purgatório e voltaremos a ser imaculados. Que possamos seguir os passos de Maria, imagem e semelhança perfeita da liberdade e da libertação da humanidade. Que possamos direcionar nosso olhar para Ela que é mãe e modelo de obediência para compreendermos na sua integralidade, o sentido de sua missão junto ao Teu Filho Amado Jesus.


Imaculada Conceição, rogai por nós!




Por Karina Amaral

Voluntária da Pastoral São Miguel Arcanjo e Vocacionada da Com. Renascidos em Pentecostes

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